A Matakiterani é uma Associação de finalidade Cultural fundada em novembro de 1999 na cidade de Lages/SC, a princípio com um grupo de teatro. Após dois anos de atuação consolida as bases atuação da sua artística vinculada a questão das narrativas orais e do fortalecimento da identidade cultural.
Em 2002 a Matakiterani realiza seu primeiro projeto sobre a cultura popular local, do qual constrói subsídios para a montagem do espetáculo Recomendação das Almas, segundo trabalho artístico da entidade. O primeiro trabalho, Causos da Serra, é uma sessão de narrativas tradicionais oriundas da memória afetiva e familiar dos atores.
Nesse ponto a Matakiterani deixa de ser um grupo de teatro e passa a se tornar uma associação cultural que constitui como missão a defesa e o fortalecimento das manifestações de cultura popular da Região da Serra Catarinense, através da construção de uma ação sustentável alicerçada num tripé temático: pesquisa, educação e arte.
Cultura Popular no Rumo de João Maria.
A iniciativa representa a continuidade das ações da Matakiterani Associação Cultural e tem por objetivo constituir uma rede de relações sócio-educacionais em permanente pulsação, cujo resultado é a democratização da produção cultural em suas diferentes manifestações em comunhão com a vida e a comunidade. As atividades são colocadas em prática em três espaços diferentes, o Núcleo de Celebração, Núcleo de Criação e Núcleo de Releitura, por meio de oficinas práticas denominadas Vivências Criativas e Ações Continuadas, que abrangem a cultura popular e culminam na cultura digital.
Mestres da Oralidade Serrana Sabios de Vida, Semeadores de Sonhos...
Ação Griô Nacional é o fruto do sonho do ponto de cultura Grãos de Luz e Griô de Lençóis, Bahia, e sua Pedagogia Griô foi pensada e conceituada para ser um re-encanto da vida e da educação, na missão de disseminar tradição oral e fortalecer a ancestralidade e contribuir na construção da identidade de jovens e crianças brasileiras. Através dos Mestres, dos Sábios, dos Griôs, dos Causistas, das Mandraqueiras, dos Benzedores, sujeitos que habitam Lages e a região da Serra Catarinense, e são testemunhas das mais variadas manifestações da cultura local. Suas histórias são pontes entre o presente e o passado. A ligação a um contexto mais amplo, no qual eles se tornam fonte de história, de referência de vida, e através da oralidade descrevem memórias, relatos do que viram, ouviram e vivenciaram, que ainda permanecem e propagam imaginários que se solidificam na construção cultural regional pela prática junto da escola por e meio da Ação Griô.
A Dança do Urubu...
Griô na Escola e na TV.
A proposta é o diálogo possível entre o Griô de Tradição Oral seu Miguel e os participantes da iniciativa.Os olhares são múltiplos em torno do ritual do Griô, e a Dança do Urubu, que é Rito, Dança, Cantiga, sabedoria de tradição Oral transmitido reinventado na Serra Catarinense.
Modelo de Organização de Conteúdo (MOC)
Eleição de Objetos. O que/quem vai ser filmado? | Estratégia de abordagem Como vai ser filmado-como o proponente vai se relacionara com cada objeto eleito. |
Cena 1- O falar Objetivo: focar nos traços físicos do rosto, e nos detalhes das mãos. Descrição: Trilha como o volume mais baixo: -Seu Miguel está em casa cuidado de seus passarinhos. Passa uma criança e chama mestre Mimi. Ele não ouve, outra criança passa e grita mestre Mimi, mais uma vez ele não ouviu. Ele coloca o aparelho no ouvido, escuta uma terceira Criança, que bate na porta e deixa um bilhete na porta. Ele pega o bilhete, nisso a voz da criança. -Mestre Mimi quando o senhor vai voltar na escola estamos com saudades... -Transição para próxima cena, vestindo a paramenta. | Local de filmagem casa de seu Miguel, na cozinha. -Planos detalhes nos rosto e nas mãos. |
Cena2- O Fazer Objetivo: Rememorar o passado como ele aprendeu a dança do Urubu Descrição: Ele veste sua paramenta conversando com câmera, se paxoleando e relata como aprendeu a dança. Imagens e musica de Rabeca, em seguida imagem do menino na roda batendo palma, (como se fosse ele na infância) -Transição para próxima cena roda e a dança do urubu acontecendo. | Local de filmagem casa de seu Miguel Na sala -Planos na paramenta. |
Cena 3- Celebração Objetivo: Mostrar a dança do Urubu acontecendo na escola. Descrição: A roda acontecendo seu Miguel dança, e todos catam e versam. Pra dançar o Urubu Tem que ser animado Dançado com seu Migué Não pode ficar parado. Seu Miguel tira uma menina para dançar eles dançam, se olham foco no rosto da menina que diz sorrindo, amanha vou levar outro bilhete pro seu Miguel. | Local de filmagem pátio da escola. Planos no rosto das crianças. Planos na dança. Capturar imagens do menino na roda como se fosse seu Miguel. Capturar imagens da rabeca para Momento memorativo. |
